quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Entre sóis e tempestades

       Dias são belos quando ensolarados. O azul do céu se confunde com o lago, os pássaros cantam, incessantes, as flores parecem acompanhar a luz assim como os girassóis, as pessoas vão as ruas, montam em suas bicicletas e seguem passeio em pedaladas sem fim, as crianças brincam, os velhos sorriem por nada, sentados na praça veem a vida passar. Tudo é vívido.


         E se chega a tempestade, tudo se avessa. A chuva que agora cai sobre o lago torna opaca a água, não se pode mais ver o céu, os pássaros se refugiam por entre as árvores, seu canto silencia, das flores restam pétalas escorrendo pelo chão, as ruas são apenas ruas, vazias e sem calor, bicicletas, estacionadas e pedaladas só as que vão a caminho de casa, esperando a hora de parar, as crianças...Ah! As crianças dormem, embaladas pelas águas que caem. Mas e os velhos? Esses, ainda sorriem por nada e ainda sentados na praça veem a vida passar. Tudo é vívido. Um novo Sol há de surgir. 

Um comentário:

  1. Não sabia que vc era tão boa escritora! saudades!
    ah,depois vc atualiza o endereço do meu blog aí no seu. Pq se não, não aparece minhas atualizações pra vc tá?! obrigada. beijos

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