Os pés descalços eram para sentir o chão de pó massageando entre os dedos. A curvatura do corpo, uma resposta a espera calada daquilo que nunca vem. - Como ainda fazes este ar de riso? - Com a boca. Respondeu. - Digo, como consegue, com tanta dor? - Todos são um pouco de dor. Mas sabe que na verdade dói? - Que? - Saber que vocês não sabem mais esperar. Um dia vem, E-L-A vem.
Aaah que maravilhoso! Gosto bastante dos textos que escreve, sempre muito profundos.
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